sábado, 17 de outubro de 2009

DOIS GRANDES MALES:Consumismo e desperdício.





A sociedade do consumismo e da produtividade acredita que bem-estar é sinônimo de muita comida no estômago e que felicidade é conquistada com acúmulo de dinheiro e de bens materiais.
Qual será o preço que teremos de pagar,não apenas os abastados do Primeiro Mundo,mas a humanidade como um todo, e a própria Terra,por esses atos desmedidos que,na verdade,privilegia uma minoria de moradores do Planeta em detrimento da maioria que ainda não tem acesso a tanta comida e luxos para seu bem-estar.
Um preço alto,muito alto,é o que estamos pagando! A natureza grita com força os riscos que estamos correndo por estar depredando-a,sujando e destruindo a casa onde vivemos.Destruir a saúde do Planeta na prática significa destruir nossa própria saúde e comprometer nossas possibilidades de sobrevivência.
Os economistas e aqueles que têm poder de decisão,como os governos e as multinacionais,deveriam prestar mais atenção aos alarmes que a ciência tem emitido nos últimos anos.
Desde a Segunda Guerra Mundial e com a explosão da bomba atômica que se foram os limites naturais.Daí prá frente a nossa civilização perdeu a consciência de limites,levando ao paradoxismo a vontade de poder e de domínio das potências que tem em suas mãos a tecnologia.E, como o desenvolvimento da tecnologia passou a determinar o desenvolvimento da economia, o impulso tecnológico produziu instrumentos potentes o bastante para modificar o ecossistema num sentido prejudicial ao homem.Desse modo, nos afastamos da natureza, deixamos de perceber os seus limites,passamos a descuidar do meio ambiente que nos fez assim como somos e do qual,em última análise, depende a nossa sobrevivência.
O homem substituiu as energias renováveis e a força muscular de animais domesticados e se esqueceu que a natureza não é uma fonte inesgotável de recursos.
Um ponto a ser considerado: na era da abundância tecnológica, ciência, econômia e ética parecem falar línguas diferentes e não mais se comunicar entre si.
Na verdade o que devemos ter consciência é que consumimos,desperdiçamos,não para viver melhor,mas sim para servir os interesses de forças econômicas que não levam em conta a condição humana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário