domingo, 20 de dezembro de 2009

NOITE DE NATAL.

Nesta Noite Santa brilham as estrelas com maior intensidade.
É noite de Natal!
O Filho de Deus veio ao mundo na simplicidade da gruta de Belém e o céu, de improviso, se iluminou.
A terra acolheu o Salvador de mansinho:
alguns compreenderam que algo grandioso havia acontecido.
Foram ver.Foram adorar.
Toda vez que esta noite é comemorada, o mundo se alegra porque a Estrela da Paz e do amor está entre nós.
Vamos, então, deixar esta luz brilhar!
Que ela afugente as trevas do egoísmo dos corações!
Inunde de esperança todos aqueles que estão angustiados!
Provoque em nós a certeza de que vale a pena CRER, PERDOAR e AMAR!
O povo hebreu vivia na esperança da vinda de um Salvador, pregada pelos profetas e por João Batista.
Mas será que ele se manifestaria como rei?Seria rico?Poderoso? Usaria coroa?
Deus, porém, escolheu uma forma bem diferente de apresentar esse novo rei. Ele nasceu pobre, frágil, sem uma caminha(dormiu sua primeira noite em um cocho onde os animais se alimentavam).
Por que Deus quis que fosse assim?
Acredito que Deus quis mostrar que a verdadeira importância de uma pessoa não está nas roupas que ela veste nem no lugar em que ela mora. A verdadeira importância de uma pessoa está na simplicidade, na grandeza do coração, na generosidade das ações, na boa vontade e no amor ao próximo.
Jesus nasceu par nos ensinar essas e muitas outras coisas. Portanto,vamos correr para o presépio e aprender com Jesus como ser pessoas melhores!

A BÍBLIA CONTA...

Há muitos anos, em um lugar chamado Nazaré, na cidade da Galiléia, um anjo apareceu a uma jovem chamada Maria e anunciou-lhe que ela era muito querida por Deus e que por isso tinha sido escolhida para ser a mãe do seu filho.
Maria ficou preocupada, pois não tinha marido; então, como teria filho? Mas o anjo lhe explicou que Deus é muito poderoso e que, pela ação do Espírito Santo, ela engravidaria e daria à luz a um filho a quem deveria dar o nome de Jesus.
Maria tinha um noivo, chamado José, que também ficou preocupadocom toda essa situação diferente.
Mas um anjo, em sonho, falou com José e o acalmou.
Depois disso, José casou-se com Maria e cuidou dela.
Naquela época, por ordem de um rei, todos tinham que voltar à cidade em que haviam nascido para se registrar. Como José era da família de Davi, precisava retornar a Belém, na Judeia. E ele foi para lá com Maria, que já estava nos últimos meses de gestação.
Imaginem como deveria estar a cidade com todas aquelas pessoas indo se alistar: cheia de gente, é claro. Por isso, José e Maria não encontraram uma hospedaria para ficar.
Então se abrigaram em uma estrebaria.
E eis que ali, numa noite linda, nasceu um lindo menino que foi enrolado em panos e colocado para descansar em uma manjedoura.
Maria e José, como bons pais, devem ter limpado o melhor possível aquele lugar, para que ali pudesse dormir o seu filho amado, o filho amado de Deus, Jesus.
Nessa noite, uma linda estrela surgiu no céu, e o anjo de Deus apareceu aos pastores e lhes disse:
_ Não fiquem com medo porque lhes trago uma notícia que dará grande alegria para todos:na cidade de Davi, nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Vocês encontrarão um menino envolto em panos, deitado em uma manjedoura.
No mesmo instante, uma multidão de anjos apareceu no céu, louvando a Deus e dizendo:
_Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por ele amados.

A ÁRVORE DOS DESEJOS.

Quisera, Senhor, neste Natal,ornar uma árvore dentro do meu coração, e nela pendurar em vez de presentes os nomes de amigos. Os de longe e os de perto.
Os antigos e os mais recentes. Os que vejo cada dia e os que raramente encontro. Os das horas difícies e os das horas alegres. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os que sem querer magoei,ou sem querer me magoaram.
Os que pouco me devem e aqueles a quem devo muito.Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.Que seja uma árvore de raízes muito profundas para que seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes, vindos de todos as partes, venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que a nossa amizade seja um momento de repouso nas lutas da vida.

*A Missa do Galo:

É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal.
Sua denominação provém de uma fábula que afirma que foi o galo o primeiro animal a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo. Até o começo do século 20, era costume que a meia- noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo, real ou simulado.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ENTÃO É NATAL!

Simbolos Natalinos:
*A árvore de Natal.
A árvore de Natal é uma tradição muito antiga e não é um costume exclusivo de nenhuma religião em partcular.
A primeira referência à árvore de Natal como a conhecemos hoje data do século 16. Em Strasbourg, Alemanha( hoje território francês), famílias decoravam pinheirinhos de Natal com papéis coloridos, frutas e doces.A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800. De lá pra cá, a popularidade da árvore de Natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade:o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
*Panetone:
O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem. No Brasil,a tradição começou a se expandir depois da segunda Guerra Mundial, quando imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na época de Natal.
*Peru de Natal:
Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América.Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa.Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório na Festa de Ação de Graças.
No Brasil, a ave é apreciada desde a época colonial.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TEMPO NATALINO.


JUÍZOS DE VALOR.


Não julgue para não ser julgado, dizia Jesus.A recomendação remete á extrema complexidade que envolve um julgamento isento, excluindo-se aí, os casos extremos, como os de crimes hediondos nos quais a culpa esteja estabelecida de forma indiscutível.O grosso dos problemas cotidianos,porém, não tem esse porte.Engloba, por exemplo, o divórcio do casal, as brigas com parentes, as desavenças no trabalho ou na escola, as disputas políticas, sociais ou religiosas. Em todas as situações desarmônicas(e até mesmo em algumas harmônicas), a maior parte dos seres humanos deleita-se em encontrar defeitos e propor formas de fazer melhor do que foi feito,embora nem lhes passe pela cabeça as origens e o incomensurável somatório de pensamentos, emoções e atitudes, elaborados segundo a segundo,que estão por trás desse ou daquele desfeche.
Seria maravilhoso se cada indivíduo cuidasse mais do seu desenvolvimento interior. O problema é que a maioria ds pessoas não se importa em ser um ser melhor como pessoa mas também quer palpitar sobre a vida dos outros.E ai que começa a bagunça.
Posicionar-se frente o mundo é uma tarefa em geral a cargo do ego, e ele faz o melhor que pode.Isso , porém, está longe de neutralizar todas as limitações e distorções características de sua capacidade de apreender o mundo.
As análises e interpretações feitas a partir das informações que as pessoas assimilam dão origem ao que os psicológos chamam de "juízos de valor". Suas raízes estão em convicções inconscientes que cada pessoa adquire a partir de suas primeiras experiências e do ambiente social em que vive. Os juízos de valor não podem ser condenados a princípio, são, como,"as estruturas e esquemas psicológicos que dão sentido à nossa experiência"(Mark Brown).Mas suas formulações são geralmente esquemáticas e baseadas em dados discutíveis. Eis aqui alguns exemplos comuns dessas "verdades":
-todos os políticos são corruptos.
-homens de negócios só pensam em dinheiro.
-Minha mãe ainda me considera uma criança.
-Meus filhos não me ouvem.
-sexo antes do casamento é mau(ou bom).
-Imigrantes não são confiáveis.
Qualquer uma dessas generalizações pode ser contestada,mas, as pessoas que a consideram inatacável partem dela para fazer suas análises, e a distorção vai se ampliando.Pegue a última afirmação da nossa lista de "verdades" por exemplo. Alguém conhece todos( todos mesmo) os imigrantes a ponto de afirmar que nenhum deles merece confiança? Grupos racistas e neo-nazistas na Europa contemporânea, porém, tomam-na como verdadeira e agem a partir dela.Por aqui,essa afirmação alimentou, durante muito tempo, o olhar enviesado dedicado por muitos sulistas aos nordestinos. depois de 11 de setembro de 2001, muitos americanos passaram a aceitar essa idéia.
Nossa imperfeição humana não vai nos livrar tão cedo dos juízos de valor, contudo podemos e devemos refiná-los cada vez mais(além, claro, de respeitar o direito de as outras pessoas terem os seus próprios juízos de valor).
Os consultores Roger Evans e Peter Russell propõem quatro perguntas simples que a pessoa pode, e deve se fazer, cujas respostas provavelmente lhe darão a pista da necessidade envolvida:
-De que eu teria medo, se esse juízo de valor não existisse?
-O que tenho medo de perder se abandonar essa convicção?
-Quando e por que criei esse juízo de valor?
-O que esse juízo de valor me ajuda a obter?
Um outro exercício mais complexo é desenvolver o que os budistas denominam equanimidade, aceitar sem julgar.Isso significa não avaliar coisas ou pessoas como boas ou más, positivas ou negativas, mas simplesmente aceitar o momento exatamente da forma como está.Esta atitude é um hábito que pode ser aprendido,por exemplo, por meio da meditação.

domingo, 22 de novembro de 2009

PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA.

Além do Brasil e Portugal, o português também é o idioma oficial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Macau, Goa, Damão, Malaca e Timor Leste.

CURIOSIDADES:SOBRE O URSINHO POOH.


Ele surgiu por volta de 1921, o ensaísta americano A.A.Milne deu ao seu filho, Rubin, um ursinho de pelúcia como presente pelo seu primeiro aniversário.Ele o batizou de "Winnie the Pooh"( ursinho puffy) em homenagem a Winnie, um urso de verdade do zoológico de Londres. As histórias sobre o ursinho que Milne contava para seu filho chegaram ao ouvido de um redator de uma revista, que sugeriu a sua publicação. Em 1924, Milne publicou "When we were very young"(Quando éramos jovens), uma série de versos apresentando o ursinho.
Em 1926, saiu "Winnie the Pooh", com as histórias que seu filho ouvia.
As maiores gotas de chuva já registradas caíram no Brasil em 1995 e nas ilhas Marshall em1999. Pesquisadores constataram as gotas do Brasil, medidas após um incêndio, formaram-se a partir da condensação de partículas de fumaças gigantes. As gotas das ilhas Marshall, por sua vez,resultaram de colisões com outras gotas dentro de uma nuvem carregada de água. O tamanho foi determinada por aparelhos que registram a sombra de uma gota ao passar por um raio laser. Tamanho médio de uma gota de chuva:1 a 2mm. Diâmetro da maior gota de chuva já registrada:8,8mm.

O GUARDA-CHUVA.


Você sabe quem inventou o guarda-chuva?
O guarda-chuva surgiu no Egito Antigo, onde era usado pela família real e pelos nobres como símbolo da posição que ocupavam na hierarquia teocrática.O uso prático só tornou-se comum muito tempo depois.

domingo, 15 de novembro de 2009

Males que vieram com a modernidade.

Alguns meses atrás comecei a perceber que muitas pessoas talentosas, adultas e que possuíam uma ótima situação financeira, residiam em belas casas, tinham vários carros do ano na garagem, roupas finas e seus filhos estudavam nos melhores colégios da cidade. No entanto, quase sem exceção, não eram pessoas felizes, viviam reclamando, tristes e sem ânimo.
Ao mesmo tempo que eram ricas de bens materiais faltava-lhes o essencial, o gosto pela vida.
Pessoas que pareciam ter tudo para serem felizes! Uma família linda, vida confortável e no entanto eram pessoas entediadas, desesperançosas; consumidas por fantasias absurdas! Muitas vezes drogando9-se com algum veneno (para dormir, para acordar, para ficar alegre, etc.), que pode acabar destruindo seus corpos e oferecendo apenas um alívio passageiro.
Suas vidas ditas por eles mesmos, como “um inferno”.
Agora fico a imaginar como seria uma vida no inferno. Sempre vem a nossa mente a idéia de inferno aliada à idéia de fogo eterno. Nesse caso eu faço um paralelo da idéia de fogo com o desejo. A busca por aplacar todos os desejos, essa tortura provocada pelos próprios desejos. As pessoas na busca da satisfação de todos os objetos de seus desejos acabam por intensificar mais ainda o próprio desejo. O que as leva a um sofrimento emocional sem fim.
O ser humano não se vicia apenas El álcool e narcóticos, mas também em sexo, reconhecimento, comida, roupas, vitória, etc.
O que estou falando aqui é do “descontrole”, o “excesso”. Não podemos deixar esse tipo de coisa definir a nossa vida.
A ânsia desmedida pelo prazer sexual é um dos maiores vícios da modernidade. Esses desejos desenfreados “tentam” preencher um vazio que certas pessoas sentem em suas vidas.
O outro grande mal da modernidade é o mau uso do tempo. Ouvimos diariamente as pessoas falarem “Não tenho tempo!”. “Estou ocupado!” e “Tenho muita coisa para fazer!”.
Mas será que reservamos um tempinho para as coisas tidas como humanamente importantes, como os entes queridos? Usufruir mais da natureza, estudar idéias, praticar uma atividade criativa. Essas prioridades parecem esquecidas.
Porque o tempo desapareceu da nossa cultura?
Como se deu que, após décadas de invenções e tecnologias novas devotadas a economizar tempo e esforço, o resultado é que não se economiza tempo algum?! Somos uma sociedade sem tempo, pobre de tempo.
A vida como fica? Lazer? Férias? Aposentadoria? Recreação? Qual é o verdadeiro valor da vida?
Quem quer que se tenha voltado para essas atividades na esperança de recuperar o senso humano de tempo sabe como elas se tornaram decepcionantes, como é praticamente impossível, home em dia gozar de um temo real, pleno e valioso. Raramente sentimos que o nosso tempo é mesmo “nosso”. Poucas vezes percebemos que estamos conscientemente vivos, aqui e agora, livres da preocupação compulsiva com o passado e o futuro, dispostos a esgotar a plenitude de nossas vidas.
Num sentido muito real, nossas vidas foram-se encurtando mais e mais, ainda que a medicina se esforce para encontrar maneiras engenhosas de prolongar nosso tempo biológico ou animal. Até as pessoas que não se deixam tragar inteiramente pelas atividades exteriores participa da mesma tragédia. Ainda quando não estamos ocupados sentimos inveja dos que estão. Continuamente olhamos à volta para encontrar ocupações, isto é, para sermos devorados por uma atividade exterior. Trememos à idéia de não ter o que fazer. Outros que não estão mergulhados em atividades exteriores e nem as cobiçam, usam seu tempo em sonhos e fantasias ou por miríades de pequenos impulsos, emoções e pensamentos que constantemente brotam dentro de si.
Enfim, o tempo desaparece na ação externa ou nos impulsos internos. Nos afazeres, anseios ou devaneios. Entretanto, o tempo humano é um tempo consciente. Isso foi perdido, destruído. Em seu lugar existe agora o tempo animal (fazer, perambular, predar, comer, construir, matar, etc.). O tempo vegetal (sonhar, enlanguescer, imaginar) é o tempo “mineral”, ou seja, mecânico, de instrumentos como relógio e computadores.
O mundo inferior, o inferno dos antigos hebreus é a condição desse crescente afastamento do homem em relação à Deus.
E na nossa sociedade de cada vez mais o homem foi se afastando de Deus, eu não sei se estamos conscientes disso.
As tecnologias, as invenções, os feitos que prezamos, tudo isso, quase sem exceção, é estimado por nós porque nos permite viver agir de um modo cada vez mais automático, sem a .presença consciente e fatalmente longe de Deus.
Daí tanto sofrimento, tanta dor e o vazio que muitos de nós sentem sem saber o por que.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A MANEIRA QUE NOS VESTIMOS NOS REVELA!


A linguagem das roupas,modelo,cor,comprimento,acessórios,etc. Cada detalhe da roupa feminina pode revelar importantes aspectos da personalidade da mulher, muitas vezes desconhecidos até por elas mesma.
A maneira de nos vestir,compõe um código repleto de sinais capazes de expressar aspectos nossos que podem ou não estar conscientes para nós.
O corpo é a tela sobre o qual colocamos tecidos e cor para criar um auto-retrato agradável, que será o nosso estilo, capaz de expressar diversos ângulos da personalidade e de refletir externamente tanto os desejos como conflitos internos.
De forma geral, a roupa sempre representou a separação da sociedade em classes e castas, carregando todo o significado do papel que o indivíduo representa dentro de sua cultura. Hoje, ela é mais uma forma de distinguir o grupo ao qual o indivíduo pertence.A roupa elegante está associada às classes mais abastadas e educadas, enquanto a mais simples fala de pessoas menos educadas e ricas.
Isso é o que as pessoas que trabalham com marketing levam em consideração para vender um artigo. Eles trabalham para que o comprador crie imagens internas a partir da simples menção do produto;assim, o consumidor estaria comprando uma imagem que ele faz de si próprio, refletida naquilo que se poderia chamar de objeto de seu desejo. Na base da moda, na verdade, existe um impulso ambivalente: o desejo individual de diferenciação e a procura de adequação às normas do grupo social ao qual se deseja pertencer. Assim, o que se veste, e como se veste, cria uma persona pública, constituindo o conjunto de características da pessoa.
Ao realçar dotes físicos e atenuar áreas problemáticas do corpo, a roupa pode nos dar um sentido de proteção não só física como emocional. Absolutamente tudo, proporções físicas, textura dos tecidos, cor e tipo de roupas, afeta a relação dos outros sobre nós. Conhecer essa linguagem significa, portanto, emitir sinais preciosos a respeito do que se deseja comunicar.
A cor é poderosa, pois pode influenciar os hormônios, a pressão sangüínea e a temperatura do corpo de quem nos olha; pode deprimir ou estimular, repelir ou atrair. Além do que, revela se somos extrovertidos ou intrivertidos.
Segundo pesquisas norte-americanas, as preferências pelas cores têm relação direta com a economia e o humor nacional. Prova disso foram os duros anos da Depressão, quando entre os americanos lideraram o preto e o marrom, seguido de tons escuros como vinho, cinza e uva. Nos anos 20, à medida que crescia a liberdade feminina, as mulheres usavam o batom vermelho forte para expressar a sexualidade recém-liberada.
O branco representa não só altruísmo e limpeza, mas também confiabilidade.
O vermelho na vestimenta denota poder e coragem, enquanto o rosa é cor romântica, que estimula a criatividade e simboliza a intuição.
O preto exerce atração e antigamente só era usado por mulheres sexualmente experientes. Por outro lado, pode ser também usado para demonstrar seriedade, tal como nas roupas de autoridades civis ou eclesiásticas. No século 16, Anne da Bretanha fez uso do preto no luto pela primeira vez. Essa cor está associada à morte, ao medo, ao mistério, ao mal, á rebilião. James Dean e Marlon Brando deixaram suas marcas de rebeldia através do uso dos jaquetões de couro preto.
O branco se contrapõe ao preto nos fornecendo uma imagem de pureza, de inocência. Simboliza a entrega da noiva imaculada a seu futuro esposo no altar; representa a pureza ao vestir os anjos pintados em gravuras...É a cor do altruísmo, representando também a limpeza. Retrata enfermeiros, médicos e terapeutas, que traduzem a imagem de confiabilidade...
O azul significa civilidade, dignidade e respeito. Na presença dessa cor, segundo o Wagner Institute of Color, o cérebro produz 11 hormônios tranqüilizadores. O seu uso, portanto, coloca as pessoas à vontade.
O amarelo está associado à ansiedade, pois ele é estimulante, desencadeando uma descarga de adrenalina. Mas, por ser a cor do Sol, é também reconfortante. Representa o intelecto, que propicia luz e consciência. É a cor do ouro e, por isso, é também associado ao luxo e ao prestígio.
O verde é a cor mais relaxante de todas para os olhos; é curativa. Representa as plantas, o crescimento e a fertilidade.
O marrom nos fala da terra. Na Idade Média, era a cor usada pelos camponeses, sendo associada à humildade.
O cinza, ligado ao cérebro, à experiência que vem com os cabelos grisalhos, acaba sendo a cor preferida por artistas, intelectuais e filósofos. É a cor do refinamento, da classe, da eficiência.
Nos desfiles de moda, o que se vê, em geral, são roupas que provavelmente ninguém usaria, tal a ousadia ou o excesso de adornos que as compõem. As passarelas, na verdade, não passam de vitrines para a visão artística dos designers, além de ajudar a divulgar as novas tendências para a indústria de roupas. Muitas mulhereres, por medo de usar mais livremente sua individualidade, acabam se tornando escravas dessas tendências. Elas não levam em consideração seu gosto, se aquela roupa lhe propicia conforto ou mesmo se é adequada à ocasião...Possivelmente falta-lhes senso de identidade, o que se reflete na preocupação em não ser aceita, em não agradar. Estar na moda, nesse caso, é uma maneira de garantir certezas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

NEUROLOGIA, explicando as emoções conturbadas da adolescência.


Arrogância, a impulsividade e o mau humor tão característicos na adolescência têm, segundo os cientistas, uma causa orgânica: ees são uma consequência natural do desenvolvimento dos jovens. Quando a criança entra na puberdade, novas terminações nervosas e novos contatos entre eles começam a ser intensamente formados pelo sistema nervoso central, sendo absorvida aí grande parte das suas energias cerebrais.
Isso enfraquece a faculdade de se elaborar estímulos produzidos por terceiros. Ou seja: os adolescentes não assimilam adequadamente as informações recebidas e acabam não copreendendo bem as situações que estão vivendo. A partir daí, entram em crise com os que estão à sua volta.
A pesquisa, realizada pelo neurocientista norte-americano Robert MCGinven e sua equipe, da Universidade de San Diego (EUA), envolveu 300 jovens, com idades entre 10 e 22 anos, para determinar sua capacidade de julgar palavras e emoções. O estudo foi publicado na revista New Scientist.
INTRANQÜILIDADE.
Dificuldade em ficar quietos, mesmo que por pouco tempo.Movimentar as mãos,rodar os dedos,brincar com anéis nos dedos.
TRABALHO OBSESSIVO.
Tratar o trabalho como refúgio pode ser um sintoma de estresse, embora o estresse também se manifeste na ausência freqüente ao trabalho.
COMPULSÃO.
Achar difícil evitar de comer demais,beber,fumar ou comprar roupas.Ao mesmo tempo, nossa rotina ficará mais rígida e acharemos difícil fazer qualquer coisa nova.
PERDA DE APETITE.
Perda de interesse pela comida.Ou a pessoa não come ou então consome excessivamente alimentos sem valor nutritivo.
MEDO DO SILÊNCIO.
Desconforto em relação ao silêncio.Falar demais quando perto de outras pessoas, deixar o rádio ou a televisão ligados quando estamos sozinhos.Ou ao contrário,podemos ficar intolerantes com o barulho.
OBSESSÃO COM A APARÊNCIA.
Tornar-se excessivamente preocupado com a sua aparência,fazendo compulsivamente exercícios e dietas.
Por séculos a fisiologia e a psicologia das emoções intrigam os cientistas, os filósofos e outros que se interessam em obteruma melhor compreensão da mente humana.Num nível mais, prático, nosperguntamos:como lidar com as emoções?Deveríamos deixá-las livres, mesmo sabendo que podemos correr contra a razão?Ou devemos engarrafá-las, sob o risco de reprimir algo vital em nós mesmos?
Aristóteles(384-322a.C), com sua moderação típica, acreditava que a emoção deveria ser expressa de maneira apropriada, na hora apropriada.
Cícero(106-43a.C)era da opinião que a emoção é uma resposta protetora , dirigindo-nos para longe de danos e em direção à misericórdia.
Aqueles que apóiam a idéia de as emoções serem úteis apontam o modo como elas influenciam nossa eficácia, como agentes atuando sobre nossa vida e o mundo em geral. Quando experimentamos a felicidade, sentimo-nos capazes de tudo. Quando nos sentimos deprimidos, pequenas tarefas podem parecer além de nossas capacidades. Sob o ponto de vista de Cícero, o medo nos desvia do perigo, a tristeza abre nossa compaixão. No entanto, para a maioria de nós no mundo moderno, ser incapaz de controlar as emoções é um fator de estresse.Se pudéssemos simplesmente aprender a manter nossos sentimentos sob rédeas curtas, nos sentiríamos mais no controle, e então a vida seria muito fácil.
Todos nós, em certos mometos, somos surpreendidos por ondas de sentimentos que não conseguimos dominar, a alegria da reconciliação ou a realização de algo muito buscado; a tristeza de partir ou o recebimento de más notícias. No entanto, existem duas coisas que podem nos fazer suspeitar de nossas emoções.Primeiro é o fato de sermos emocionalmemnte sugestionáveis. Os produtos de fime podem nos levar às lágrimas através da manipulação imaginativa de uma história.A segunda razão para a desconfiança é que normalmente as emoções originam-se de uma região mais pobre, menos atraente do eu interior, oreino do ciúme, do orgulho, da raiva,Schadenfreude(prazer com o infortúnio dos outros).
Despendemos muito tempo combatendo nossas emoções, tentando reprimi-las ou evitando que o mundo as conheça. Colocar a emoção em oposição à razão é um desconforto. Uma abordagem mais seria filtrar as emoções negativas e admitir que as emoções positivas entrem no mundo, passando livremente pelo sensor. O ideal é conseguirmos silenciar os clamores da emoção quando eles se tornam irremediavelmente estridentes ou se reconhecemos que por trás deles há algo de infantil, talvez a sensação de voltarmos a respostas infantis quando nossa vontade se vê frustrada pelas razões de outra pessoa.
Para nos manter em paz, temos de nos conscientizar de nossas emoções, nos sintonizar com seus vários níveis de interferência para arreá-las quando bem entendermos. No entanto, haverá momentos em que precisaremos falar sobre nossas emoções. Conversar íntima e emocionalmente sobre o que nos importa pode ser um desafio para os ocidentais, e especialmente para os homens,historicamente encorajados a ser reticentes. O problema é que, quando falamos a repeito de nossos sentimentos, é como se eles estivessem sendo evocados abertamente, com toda a fúria. Novamente, as técnicas de autodisciplina são necessárias. Imagine, por exemplo, que os sentimentos que você quer descrever pertencem a outra pessoa; a idéia do exercício é que você seja uma boa testemunha para ajudar no curso da justiça. Você deve se expressar claramente e calmamente, caso contrário a corte ficará confusa e não conseguirá entender o caso. Lembre-se de que você escolheu esse momento para falar sobre a sua mente: normamente suas emoções fazem o que querem de você, mas desta vez, tendo-as colocado para a análise da razão, elas se encontram sob seu total controle.

domingo, 1 de novembro de 2009

SINTOMAS DO ESTRESSE.

Quando nos sentimos estressados, nosso estado tende a se refletir em certos sintomas fisiológicos e psicológicos, cujo significado podemos não entender completamente.
São sinais normais de que deveríamos reavaliar nossas prioridades,nosso corpo ou estado mental nos diz que alguma coisa em nossa vida precisa de mudança.Aqui estão listados alguns desses indícios:
SOLIDÃO:
Podemos nos sentir isolados dos amigos e da família ou termos um sentimento duradouro de estarmos "sozinhos no meio da multidão".
INSEGURANÇA:
De repente podemos nos sentir inibidos com pessoas com as quais normalmente nos sentíamos confiantes.Ou então podemos acreditar que estamos sempre sendo julgados ou criticados.
PERDA DE CONCENTRAÇÃO E MEMÓRIA:
Podemos achar difícil recordar conversas recentes ou promessas que fizemos.Muitas vezes podemos nos sentir confusos, de modo que o entendimento e a absorção de informações também podem se tornar difícieis.
NÃO ATENDER O TELEFONE:
Podemos perder o interesse pelos outros,tentando evitar questões referentes a eles.
FADIGA E DIFICULDADE DE DORMIR:
Apesar de nos sentirmos constantemente cansados, podemos achar impossível pegar no sono.
MUDANÇA DE HUMOR E CHORO:
Chorar com facilidade,mudanças de humor.Podemos alternar períodos de grande alegria com outros de grande abatimento.
IMPACIÊNCIA E IRRITABILIDADE:
Perder a paciência a qualquer momento por razões triviais,"estourar"com as pessoas rápidos demais, pressupondo que estejam nos acusando.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ESTRESSE.

Extresse é uma palara excessivamente usada.Muitas vezes parecemos disputar com os outros o papel de mais extresado e nos sentimos gratificados quando as pessoas reconhecem o estresse pelo qual passamos.Na realidade, temos a tendência de estar tão prontos para nos gabar do estresse que dificilmente paramos para pensar de onde ele vem e qual sua relação com o modo como vivemos.
Os desencadeadores do estresse evoluíram com o tempo.Levantamentos mostram que, embora as condições de trabalho tenham melhorado muito, ainda trabalhamos por longas horas e fazemos malabarismos com as crescentes pressões de nossa vida profissional e familiar.A sociedade moderna espera que sejamos capazes de pensar mais rápido e alcançar excelência em tudo.Em nome do progresso civilizado, demo-nos uma condição moderna, a qual chamamos de estresse.
Em face do perigo, passamos por imediatas mudanças fisiológicas.Os níveis de hormônio e de adrenalina aumentam, injetando mais sangue e fortalecendo a consciência sensual.
Durante períodos de estresse diário, o corpo reage de forma similar,mas num estado de alarme(normalmente entendido como "lute" ou "fuja")prolongando que,se deixado sem averiguação, pode desencadear uma disfunção física ou mental.
Para a medicina tibetana, o estresse relaciona-se com o desequilíbrio de três humores.Se presente em excesso, cada humor causa determinados sintomas.Assim, se sofremos de "estresse do aperto", os músculos ficam tensos; o "estresse da bile"provoca impaciência e irritabilidade; e o "estresse fleumático" faz surgir a depressão e a fadiga.Poucos no Ocidente concordam com o ponto de vista tibetano, contudo a idéia dos humores é interessante pela importância que dá ao equilíbrio(por exemplo,nossas ambições estão desequilibradas em relação à vida familiar), então o estresse aparece como uma consequência clássica.
Os sintomas de estresse variam de pessoa para pessoa e também na gama de desencadeadores específicos. Geralmente ele se manifesta por meio de algum tipo de dor, que pode ser interpretada como uma dor mensageira:alguma coisa precisa mudar. Na maioria das vezes, se estamos estressados, um problema comum parece intrasponível, e a menor das tarefas nos intimida. Não é preciso ser médico para diagnosticar o estresse. Nem é preciso habilidades especiais para tratá-lo. Se conseguirmos descobrir suas causas reais, podemos curar a nós mesmos, contanto que não nos habituemos a considerar o estresse como parte natural da vida diária, nem como um meio de obter simpatia ou eogios.
O primeiro passo para combater o estresse é aceitar que ele é resultado do nosso estilo de vida e das nossas atitudes, ele não é sinal de falhas ou defeitos inerentes que possamos ter.
Cada vez mais se que epera que sejamos bons em tudo, não apenas no trabalho e em casa, mas também no jardim, no planejamento das férias e até mesmo quando relaxamos.Começamos a esperar tanto de nós que os locais para onde vamos e as coisas que fazemos para relaxar,por si sós, tornam-se desencadeadores de estresse.
Muitas vezes ouvimos pessoas dizerem que trabalham melhor "sob pressão". Se considerarmos a curva da adrenalina, até podemos ser tentados a encontrar um pouco de verdade nisso.Por certo tempo, à medida que os níveis de adrenalina crescem com um pouco do aumento da pressão, o desempenho pode melhorar. No entanto, uma vez que a produção de adrenalina alcance certo nível, a pressão inevitavelmente se transforma em níveis cada vez maiores de estresse e a curva do gráfico começa a declinar drasticamente, até finalmente chegar ao de colapso. Se nos forçarmos para alé de nossos limites, certamente experimentaremos extresse.
Por fim, precisamos aceitar que, apesar de a vida poder ser extressante, essa não é uma das suas características intrínsicas. Se aprendermos a entender nossas necessidades e capacidades, conseguiremos ter controle sobre o estresse.Nada força o estresse sobre nós. Todos podem manter longe esse mal moderno.

Ao mesmo tempo, algumas regras e hábitos podem nos ajudar a superar a falta de memória:
Ler sobre os mais diversos assuntos em livros,jornais,revistas.
Quando for necessário pesquisar para falar sobre um assunto específico, escrever, principalmente em forma de descrição,fazendo-se uma fotográfia do tema através das palavras e de dissertação.
Levar ao pé da letra o ditado que todo chefe que sabe o quanto o ambiente de hoje é estressante costuma ensinar aos seus subordinados:"Não fale, escreva!" Uma agenda, nesse caso,é a melhor maneira de não esquecer nada do que deve ser feito.
Passar a redigir um diário contando suas experiências de forma bem detalhada é outra opção.
Mentalizar,visualizar e refletir sobre situações que serão vividas como forma de familiarizar-se com a experiência futura,e assim ficar mais relaxado quando ela acontecer.
Aprender a controlar seus sentimentos e emoções, evitando explosões de raiva, atitudes radicais, excesso de dramatização das situações, e procurar sempre ver o lado real das coisas.
Meditar e concentrar-se num assunto por vez, evitando assim que outras experiências interfiram no aprendizado.Isso quer dizer que se deve evitar:situações que propiciem a distração;jamais se deve estudar para o vestibular,por exemplo, em frente da televisão, ouvindo rádio ou num local muito agitado.
Buscar conhecer bem seu processo de aprendizagem, procurando descobrir o que é mais fácil para você:aprender um pouco de cada vez ou tudo de uma vez só?Ou seja, a retenção do conteúdo informativo é maior quando estudado uma hora por dia em sete dias ou em sete horas num dia só?É maisfácil a compreensão do todo ou de partes separadas?Sua memória é mais auditiva ou visual?Você sente atração por testes ou prefere questões discursivas?Os símbolos são mais significativos do que as palavras?Tem mais habilidade para guardar números ou palavras?É autodidata ou prefere que as informações sejam explicadas por um professor? Você retem mais informações que tenham algum conteúdo emocional ou as que têm mais racionalidade?
A alimentação também pode nos ajudar na manutenção da boa memória.O alho,por exemplo, funciona como um vasodilatador cerebral e o açucar concentrado fornece "combustível" para as células nervosas, que se nutrem de glicose.Já as gorduras insaturadas, como as encontradas no azeite de oliva e no oléo de peixe, competem com o colesterol e o removem das artérias.
Minerais como o manganês e o cobre têm papel relevante no bom funcionamento cerebral e na preservação de uma memória ativa, sendo que o cobre atua como antioxidante.As melhores fontes alimentares de manganês são os grãos integrais, as nozes, os moluscos, os miúdos de animais e o leite.Já o cobre pode ser encontrado no fígado do animal, nas frutas, nos legumes secos e nas ostras.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MEMÓRIA.


Exercitar a mente com atividades que estimulem o raciocínio e a memorização de informações é um santo remédio para manter o cérebro funcionandobem por mais tempo.
As vivências e o aprendizado seriam totalmente despidos de utilidade,caso não nos fosse possível armazená-los e reativá-los quando necessário.A responsável pelo arquivamento desses registros feitos pelo cérebro é a memória, e o acesso a essas informações memorizadas definirá o que chamamos de "boa memória",que, como veremos a seguir, dependerá de dois fatores muito importantes:como foi o processo de retenção da informação e de que forma é a relembrança ou a solicitação da informação para uso imediato.
É preciso entender, em primeiro lugar, que o mecanismo retentivo da experiência se processa em três etapas, que são as seguintes:
1)A memória sensorial, que é quado a informação é registrada pelos orgãos dos sentidos por alguns segundos.
2)A memória a curto prazo, onde acontece uma seleção do que deve ou não ser guardado como informação a ser utilizada posteriormente.
3)A memória a longo prazo,quando as informações passam por um processo de repetição e acabam sendo gravadas.
Já no processo de relembrança, precisamos analisar o tipo de estímulo que é enviado à memória e,nesse caso, o melhor exemplo é a necessidade de uso constante da informação.Mas o que nos interessa, no momento,e do ponto de vista médico, é o que provoca o esquecimento, o que faz com que uma informação vivenciada não fique retida na memória.
Um dos motivos para a não- disponibilidade da informação é a necessidade de não lembrar certos episódios traumáicos, acontecimentos que foram muito marcantes de forma negativa e acabaram travestidos, de fobias.
A senilidade como processo biológico de desgaste natural do organismo, por sua vez,pode causar no idoso lapsos de memória ou distorção dos fatos passados.A amnésia é o grau máximo de esquecimento e geralmente está associada a dano cerebral ou alcoolismo crônico.
Existem também doenças como hipetensão(pressão alta), fadiga crônica(sensação permanente de extremo cansaço provocada por distúrbios musculares), alterações endócrinas(depressão) e patologias psiquiátricas(esquizofrenia) que afetam os mecanismos cerebrais.
O mais comum,no entanto, é não lembrar se colocou determinado objeto,não conseguir reter o conteúdo do que foi estudado,ler várias linhas e não lembrar do que leu, ir a determinado lugar e não saber o que foi fazer lá,esquecer comida no fogo, esquecer de pagar uma conta, não ter idéia do aniversário de um parente próximo...
O que se percebe em relação á memória é que,de maneira geral, ela pode ser cultivada.Tanto quanto o fisico,o cérebro presisa ser exercitado para previnir que seus mecanismos apresentem desgastes.
Para auxiliar a preservação da memória, uma série de exercícios físicos deve ser executada regularmente.Os mais indicados são os aeróbicos, pois são os que mandam mais oxigênio para o cérebro e, assim, ajudam a ativação dos mecanismo de retenção das informações.
Os exercícios mentais devem ser praticados desde cedo para disciplinar a memória,e podem ser, por exemplo, jogos de cartas ou de encaixe,dama,xadres,testes de de conhecimento gerais,palavras cruzadas, quebra-cabeças, tocar um instrumento musical, fazer crochê,etc.Todas essas atividades são muito eficientes porque exigem que determinadas normas de memorização sejam obedecidas.

domingo, 25 de outubro de 2009

OS HOMENS VIVEM MENOS.


Os homens têm dificuldade de envelhecer, conforme a pesquisadora Dália Romero,do Centro de Informação Científica e Tecnológica,uma unidade da Fiocruz.Ela traçou um perfil do processo de envelhecimento da população brasileira e constatou que s homens vivem menos,vão menos ao médico, possuem hábitos menos saudáveis que as mulheres e que, na terceira idade dificilmente moram sozinhos.
"Enquanto as brasileiras vivem em média 75 anos, os seus parceiros vivem 67", diz Dália, para quem essa diferença na expectativa de vida é causada pelos riscos culturais - aqueles relacionados á violência, a acidentes de trânsito e abusos como o fumo e o álcool,aos quais o sexo masculino está mais exposto.
Mas não é só.Em todas as faixas etárias os homens morrem maisdo que as mulheres, especialmente os adultos jovens:a cada quatro mortes de pessoas de 20 e 29 anos, três são homens.A baixa procura pelos serviços de saúde é outro responsável pela morte prematura dos homens.Tanto é que enquanto 62,3% das mulheres consultaram algum médico nos últimos 15 dias, apenas 46,7% dos homens fizeram isso,razão que os faz serem mais internados em situação grave e a procurar mais os serviços de emergência.
Quanto a terceira idade, ela afeta mais os homens.Um questionário aplicado em pessoas acima de 65 anos,em Fortaleza(CE), atestou que 55% deles necessitam de outras pessoas para cuidar da casa e preparar suas refeições, enquanto só 10% das idosas dependem.Dália atribui esse fato á maior versatilidade da mulher no dia-a-dia."A sociedade exige que ela se divida entre o trabalho, casa e filhos. Já o homem só trabalha. A aposentadoria faz com que ele perca sua função social, fique sedentário e mais predisposto à depressão.
É preciso que ele descubra o seu "espaço", conclui a pesquisadora.

ALGUNS DETALHES....

Você sabia que um lápis inteiro conseguiria desenhar uma linha de 56km ou escrever aproximadamente 50 mil palavras.
Uma dona de casa percorre 16km diariamemnte para executar todas as tarefas domésticas.
Bater o carro a 100km/h tem o mesmo impacto que cair do oitavo andar de um prédio.
Que uma arroba é igual a 15 quilos e que uma polegada corresponde a 2,54 centímetros.
O NÓ,a unidade de velocidade de uma embarcação na água, significa uma milha náutica por hora.

SAUDADE.


Novembro começa lembrando-nos os que estiveram conosco e não mais estão.No dia da saudade, o mundo inteiro, de maneiras diferentes, movimenta-se em direção aos cemitérios para prestar homenagens.São flores,velas,orações,silêncio e lágrimas.
Realmente é o dia da saudade.Quem não lembra aqueles que estiveram em nossas casas,que ajudaram, que admirávamos,que nos deram a vida ou a enriqueceram, que amávamos de maneira muito especial como os pais, familiares, amigos, mestres, contêraneos e colegas.Claro que ninguém gosta de lembrar a morte, mas ela faz parte de nossa história.
Especialmente neste dia,experimentamos a dura realidade de não ter mais os que estiveram tão perto,os que já partiram.
A todos os que fizeram parte de nossa convivência, a nossa lembrança carinhosa e a nossa homenagem!Acreditamos que sejam todos bem-aventurados.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Entre um alemão,um queniano e um japonês existem diferenças físicas que, evidentemente, não podem ser negadas, como a cor da pele, a estatura, o tipo de cabelo e o formato dos olhos.No entanto,querer demonstrar a existência de raças distintas e superiores-como insistiram e insistem os racistas do mundo inteiro-é hoje em dia algo praticamente impossível.Graças aos avanços da ciência, está comprovado que, na verdade, há uma identidade genética quase total entre todos os tipos humanos.

A prova científica disso foi anunciada ao mundo há cerca de pouco tempo, quando uma equipe de sete pesquisadores franceses,russos e norte-americanos,analisou 377 partes do DNA de 1.056 pessoas de 52 populações, no cinco continentes.O resultado demonstrou que cerca de 94% da diferença genética entre os seres humanos são encontrados nos indivíduos de um mesmo grupo e a diversidade entre as várias populações do mundo é responsável apenas por 3% a 5%.Conclusão:o genoma de um africano, dependendo do caso,pode ser mias semelhante ao de um norueguês do que ao de alguém da sua própria cidade.Segundo ainda a pesquisa, não existem genes exclusivos de uma população, nem grupos em que todos os indivíduos tenham a mesma variação genética.

Tendo em mente todas essas descobertas científicas, uma pergunta é fatal:como, afinal, surgiram tantas diferenças entre os grupos humanos?A resposta é mais simples do que se pode imaginar.

Durante o longo processo de evolução, até chegar à suaforma humana final,nossos ancestrais tiveram de se adaptar ás condições ambientais.Provavelmente há pouco menos de dois milhões de anos, como começaram a fazer longas caminhadas e tinham necessidade de esfriar o corpo, os homens acabaram perdendo os pêlos.Com isso, ficaram com o corpo expostto e as células produtoras de melanina se espalharam por toda a pele.A mudança na coloração da pele foi explicada, em 1991, por Nina Joblonski,antropóloga da academia de Ciências da Califórnia, dos Estados Unidos, que pessoas de pele clara expostas à forte luz do Sol tinham níveis muito baixos de folato, mais conhecido como ácido fólico.

A antropologa concluiu que, nos ambientes próximosà linha do Equador, a pele negra era uma boa forma de manter o nível de folato no corpo, garantindo assim a descendência sadia.

Para provar suas teorias a respeito de cor de pele,Nina Joblonski usou um satélite da Nasa e criou um mapa de padrões de radiação ultravioleta em nosso planeta, mostrando que, na verdade, o ser humano evoluiu com diferentes cores de pele para se adaptar aos diferentes meio ambientes.

Ao longo da história,o homem saiu da África e chegou à Ásia; de lá foi para a Oceania, a Europa e por fim para a América.Nas regiões menos ensolaradas, a pele negra começou a bloquear demais os raios ultravioleta, sabidamente nocivos mas essenciais para a formação d vitamina D, necessária para manter o sistema imunológico e desnvolver os ossos.Por isso, as populações que migraram para regiões menos ensolaradas desenvolveram uma pele mais clara para aumentar a absorção de raois ultravioleta.Portato, a diferença de coloração da pele, da mais clara até a mais escura, indica simplesmente que a evolução do homem procurou encontrar uma forma de regular nutrientes.

Ao se espalhar pelo mundo, os humanos só tinham uma arma para enfrentar uma grande variedade de ambientes:sua aparência.Assim, para suportar o calor excessivo, desenvolveram a altura, que ajuda a evaporar o suor.Isso aconteceu, por exemplo, com os quenianos.Já o cabelo encarapinhado ajudou a reter o suor no couro cabeludo e a resfriá-lo.O oposto vale para as populações das regiões mais frias do planeta:o corpo e a cabeça dos monóis tendem a ser arredondados para guardar calor; o nariz, pequeno para não congelar, tem narinas estreitas, que permitem o aquecimento do ar que chega aos pulmões;e os olhos são alongados e protegidos do vento por dobras de pele.

Geneticamente, cada um de nós é único, e sabemos disso porque podemos identificar perfeitamente um indivíduo por seu código genético.Mas, no que se refere a grupos, sabe-se que as desigualdades não escondem diferenças genéticas.As populações da África Central e da Papua-Nova Guiné, que são parecidas fisicamente porque viveram no mesmo tipo de meio ambiente, têm o patrimônio genético mais diferenciado no mundo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RACISMO...

O racismo em todas as suas formas,sempre foi e será uma das grandes causas de sofrimento para toda a humanidade.Ao longo da história,e provavelmente desde os tempos das cavernas,pessoas imbuídas de sentimentos racistas buscaram todo tipo de argumento para justificar sua convicção de que uma raça é superior a outra.Entre os vários argumentos existe aquele"científico", das teorias treslocadas dos nazistas,segundo os quais todas as raças "impuras"deveriam ser varridas da face da terra.Judeus,ciganos e outras minorias pagaram o preço dessas sandices na primeira metade do século 20.
Agora aprópria ciência,através de um de seus ramos mais avançados,a genética,vem provar aquilo que toda pessoa de bom senso já intuía: existe uma identidade genética praticamente total entre todos os tipos humanos.Ou seja, brancos,negros e amarelos guardam em si um altíssimo grau de parentesco.As diferenças observadas nas diversas etnias,cor da pele,formato da cabeça,dos olhos,etc.São determinadas apenas adaptação ao meio ambiente no qual cada etnia se desenvolve.O que significam essas descobertas?Simplesmente, que as raças não existem.E que ,em consequência,todo racista, além de ser um sofredor cheio de ódio,é um pobre ignorante.

sábado, 17 de outubro de 2009

DOIS GRANDES MALES:Consumismo e desperdício.





A sociedade do consumismo e da produtividade acredita que bem-estar é sinônimo de muita comida no estômago e que felicidade é conquistada com acúmulo de dinheiro e de bens materiais.
Qual será o preço que teremos de pagar,não apenas os abastados do Primeiro Mundo,mas a humanidade como um todo, e a própria Terra,por esses atos desmedidos que,na verdade,privilegia uma minoria de moradores do Planeta em detrimento da maioria que ainda não tem acesso a tanta comida e luxos para seu bem-estar.
Um preço alto,muito alto,é o que estamos pagando! A natureza grita com força os riscos que estamos correndo por estar depredando-a,sujando e destruindo a casa onde vivemos.Destruir a saúde do Planeta na prática significa destruir nossa própria saúde e comprometer nossas possibilidades de sobrevivência.
Os economistas e aqueles que têm poder de decisão,como os governos e as multinacionais,deveriam prestar mais atenção aos alarmes que a ciência tem emitido nos últimos anos.
Desde a Segunda Guerra Mundial e com a explosão da bomba atômica que se foram os limites naturais.Daí prá frente a nossa civilização perdeu a consciência de limites,levando ao paradoxismo a vontade de poder e de domínio das potências que tem em suas mãos a tecnologia.E, como o desenvolvimento da tecnologia passou a determinar o desenvolvimento da economia, o impulso tecnológico produziu instrumentos potentes o bastante para modificar o ecossistema num sentido prejudicial ao homem.Desse modo, nos afastamos da natureza, deixamos de perceber os seus limites,passamos a descuidar do meio ambiente que nos fez assim como somos e do qual,em última análise, depende a nossa sobrevivência.
O homem substituiu as energias renováveis e a força muscular de animais domesticados e se esqueceu que a natureza não é uma fonte inesgotável de recursos.
Um ponto a ser considerado: na era da abundância tecnológica, ciência, econômia e ética parecem falar línguas diferentes e não mais se comunicar entre si.
Na verdade o que devemos ter consciência é que consumimos,desperdiçamos,não para viver melhor,mas sim para servir os interesses de forças econômicas que não levam em conta a condição humana.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

FINS NOBRES,MAS ATRAVÉS DE MEIOS TAMBÉM NOBRES.


É nesse realidade de incertezas, de instabilidade social e política, de culto ao individualismo,que vamos construir nossa identidade,nosso modo de agir.
Como seres humanos,nosso fim último é a felicidade, nascemos para alcançá-la.Como indivíduos sociais precisamosentender que, por melhores que sejam nossos objetivos na vida,quer dizer,nossos fins,os meios para alcanç-los não podem entrar em contradição com a nobreza dos fins.
Assim sendo,não basta termos fins nobres:é necessário também que os meios para alcançá-los sejam adequados a essa nobreza.Essa á a contradição que a vida nos coloca.

domingo, 11 de outubro de 2009

NICOLAU MAQUIAVEL

Nicolau Maquiavel, nascido em Florença em 1469, além de diplomata, dramaturgo, filósofo e historiador, foi um grande cientista político italiano do Renascimento. Apesar de ter sido perseguido, preso e torturado, nos deixou como legado obras que se tornaram clássicos das ciências humanas, a exemplo de seu livro intitulado O Príncipe. É nele que Maquiavel desenvolve a célebre idéia de que, no exercício do poder, muitas vezes “os fins justificam os meios”. Atualmente, os termos maquiavélico e maquiavelismo, originários de seu nome, assumem significados pouco nobres: maquiavélico é aquele ser frio, calculista, capaz de cometer traição, alguém de comportamento sórdido, imbuído de um tipo de esperteza vil que busca alcançar os seus objetivos sem se preocupar com nenhum princípio ético ou moral. Essa fama parece, no entanto, um pouco injusta. Não foi Maquiavel quem inventou esses métodos mundanos de atuação.
Na realidade, ele se tornou um dos grandes pensadores a explicitar a crueza e o caráter terreno das ações humanas – especialmente as dos governantes -, demonstrando a hipocrisia moral de sua época. E, infelizmente, a obra de Maquiavel continua extremamente atual ao desvendar os mecanismo de funcionamento da nossa sociedade contemporânea.
Estamos na era da bioética,podemos clonar animais?Podemos clonar seres humanos?Podemos manipular células-tronco?
As conquistas científicas nas áreas das ciências moleculares têm como fim um número ainda inimaginável de benefícios para a humanidade.Isso ninguém discute.Mas por qual meios iremos alcançar esse fim?Muito mais do que desvendarmos uma questão técnica ao questionarmos se devemos ou não manipular embriões humanos, caímos numa discussão no terreno da filosofia.E a filosofia é feita muito maisde perguntas do que de respostas.Ressurge a velha questão"os fins justificam os meios?"

OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS

Temos o direito de lançar mão de quaisquer recursos - até mesmo os do crime - para alcançarmos um objetivo que consideramos justo? Para todas as escolas de sabedoria já surgidas na face da Terra, a resposta é não. Os meios são, quase sempre, mais importantes que os fins. Essa questão filosófica torna-se crucial nos dias que correm, quando tantos homens e mulheres de poder - inclusive governantes - passam por cima das regras morais e éticas mais elementares na corrida para alcançar seus objetivos.

"Não importa como conseguimos alncaçar nosso objetivo, o que importa é alcançá-lo." E, inevitavelmente, lembramos da famosa frase de Maquiavel: "Os fins justificam os meios."