quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ESTRESSE.

Extresse é uma palara excessivamente usada.Muitas vezes parecemos disputar com os outros o papel de mais extresado e nos sentimos gratificados quando as pessoas reconhecem o estresse pelo qual passamos.Na realidade, temos a tendência de estar tão prontos para nos gabar do estresse que dificilmente paramos para pensar de onde ele vem e qual sua relação com o modo como vivemos.
Os desencadeadores do estresse evoluíram com o tempo.Levantamentos mostram que, embora as condições de trabalho tenham melhorado muito, ainda trabalhamos por longas horas e fazemos malabarismos com as crescentes pressões de nossa vida profissional e familiar.A sociedade moderna espera que sejamos capazes de pensar mais rápido e alcançar excelência em tudo.Em nome do progresso civilizado, demo-nos uma condição moderna, a qual chamamos de estresse.
Em face do perigo, passamos por imediatas mudanças fisiológicas.Os níveis de hormônio e de adrenalina aumentam, injetando mais sangue e fortalecendo a consciência sensual.
Durante períodos de estresse diário, o corpo reage de forma similar,mas num estado de alarme(normalmente entendido como "lute" ou "fuja")prolongando que,se deixado sem averiguação, pode desencadear uma disfunção física ou mental.
Para a medicina tibetana, o estresse relaciona-se com o desequilíbrio de três humores.Se presente em excesso, cada humor causa determinados sintomas.Assim, se sofremos de "estresse do aperto", os músculos ficam tensos; o "estresse da bile"provoca impaciência e irritabilidade; e o "estresse fleumático" faz surgir a depressão e a fadiga.Poucos no Ocidente concordam com o ponto de vista tibetano, contudo a idéia dos humores é interessante pela importância que dá ao equilíbrio(por exemplo,nossas ambições estão desequilibradas em relação à vida familiar), então o estresse aparece como uma consequência clássica.
Os sintomas de estresse variam de pessoa para pessoa e também na gama de desencadeadores específicos. Geralmente ele se manifesta por meio de algum tipo de dor, que pode ser interpretada como uma dor mensageira:alguma coisa precisa mudar. Na maioria das vezes, se estamos estressados, um problema comum parece intrasponível, e a menor das tarefas nos intimida. Não é preciso ser médico para diagnosticar o estresse. Nem é preciso habilidades especiais para tratá-lo. Se conseguirmos descobrir suas causas reais, podemos curar a nós mesmos, contanto que não nos habituemos a considerar o estresse como parte natural da vida diária, nem como um meio de obter simpatia ou eogios.
O primeiro passo para combater o estresse é aceitar que ele é resultado do nosso estilo de vida e das nossas atitudes, ele não é sinal de falhas ou defeitos inerentes que possamos ter.
Cada vez mais se que epera que sejamos bons em tudo, não apenas no trabalho e em casa, mas também no jardim, no planejamento das férias e até mesmo quando relaxamos.Começamos a esperar tanto de nós que os locais para onde vamos e as coisas que fazemos para relaxar,por si sós, tornam-se desencadeadores de estresse.
Muitas vezes ouvimos pessoas dizerem que trabalham melhor "sob pressão". Se considerarmos a curva da adrenalina, até podemos ser tentados a encontrar um pouco de verdade nisso.Por certo tempo, à medida que os níveis de adrenalina crescem com um pouco do aumento da pressão, o desempenho pode melhorar. No entanto, uma vez que a produção de adrenalina alcance certo nível, a pressão inevitavelmente se transforma em níveis cada vez maiores de estresse e a curva do gráfico começa a declinar drasticamente, até finalmente chegar ao de colapso. Se nos forçarmos para alé de nossos limites, certamente experimentaremos extresse.
Por fim, precisamos aceitar que, apesar de a vida poder ser extressante, essa não é uma das suas características intrínsicas. Se aprendermos a entender nossas necessidades e capacidades, conseguiremos ter controle sobre o estresse.Nada força o estresse sobre nós. Todos podem manter longe esse mal moderno.

Ao mesmo tempo, algumas regras e hábitos podem nos ajudar a superar a falta de memória:
Ler sobre os mais diversos assuntos em livros,jornais,revistas.
Quando for necessário pesquisar para falar sobre um assunto específico, escrever, principalmente em forma de descrição,fazendo-se uma fotográfia do tema através das palavras e de dissertação.
Levar ao pé da letra o ditado que todo chefe que sabe o quanto o ambiente de hoje é estressante costuma ensinar aos seus subordinados:"Não fale, escreva!" Uma agenda, nesse caso,é a melhor maneira de não esquecer nada do que deve ser feito.
Passar a redigir um diário contando suas experiências de forma bem detalhada é outra opção.
Mentalizar,visualizar e refletir sobre situações que serão vividas como forma de familiarizar-se com a experiência futura,e assim ficar mais relaxado quando ela acontecer.
Aprender a controlar seus sentimentos e emoções, evitando explosões de raiva, atitudes radicais, excesso de dramatização das situações, e procurar sempre ver o lado real das coisas.
Meditar e concentrar-se num assunto por vez, evitando assim que outras experiências interfiram no aprendizado.Isso quer dizer que se deve evitar:situações que propiciem a distração;jamais se deve estudar para o vestibular,por exemplo, em frente da televisão, ouvindo rádio ou num local muito agitado.
Buscar conhecer bem seu processo de aprendizagem, procurando descobrir o que é mais fácil para você:aprender um pouco de cada vez ou tudo de uma vez só?Ou seja, a retenção do conteúdo informativo é maior quando estudado uma hora por dia em sete dias ou em sete horas num dia só?É maisfácil a compreensão do todo ou de partes separadas?Sua memória é mais auditiva ou visual?Você sente atração por testes ou prefere questões discursivas?Os símbolos são mais significativos do que as palavras?Tem mais habilidade para guardar números ou palavras?É autodidata ou prefere que as informações sejam explicadas por um professor? Você retem mais informações que tenham algum conteúdo emocional ou as que têm mais racionalidade?
A alimentação também pode nos ajudar na manutenção da boa memória.O alho,por exemplo, funciona como um vasodilatador cerebral e o açucar concentrado fornece "combustível" para as células nervosas, que se nutrem de glicose.Já as gorduras insaturadas, como as encontradas no azeite de oliva e no oléo de peixe, competem com o colesterol e o removem das artérias.
Minerais como o manganês e o cobre têm papel relevante no bom funcionamento cerebral e na preservação de uma memória ativa, sendo que o cobre atua como antioxidante.As melhores fontes alimentares de manganês são os grãos integrais, as nozes, os moluscos, os miúdos de animais e o leite.Já o cobre pode ser encontrado no fígado do animal, nas frutas, nos legumes secos e nas ostras.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MEMÓRIA.


Exercitar a mente com atividades que estimulem o raciocínio e a memorização de informações é um santo remédio para manter o cérebro funcionandobem por mais tempo.
As vivências e o aprendizado seriam totalmente despidos de utilidade,caso não nos fosse possível armazená-los e reativá-los quando necessário.A responsável pelo arquivamento desses registros feitos pelo cérebro é a memória, e o acesso a essas informações memorizadas definirá o que chamamos de "boa memória",que, como veremos a seguir, dependerá de dois fatores muito importantes:como foi o processo de retenção da informação e de que forma é a relembrança ou a solicitação da informação para uso imediato.
É preciso entender, em primeiro lugar, que o mecanismo retentivo da experiência se processa em três etapas, que são as seguintes:
1)A memória sensorial, que é quado a informação é registrada pelos orgãos dos sentidos por alguns segundos.
2)A memória a curto prazo, onde acontece uma seleção do que deve ou não ser guardado como informação a ser utilizada posteriormente.
3)A memória a longo prazo,quando as informações passam por um processo de repetição e acabam sendo gravadas.
Já no processo de relembrança, precisamos analisar o tipo de estímulo que é enviado à memória e,nesse caso, o melhor exemplo é a necessidade de uso constante da informação.Mas o que nos interessa, no momento,e do ponto de vista médico, é o que provoca o esquecimento, o que faz com que uma informação vivenciada não fique retida na memória.
Um dos motivos para a não- disponibilidade da informação é a necessidade de não lembrar certos episódios traumáicos, acontecimentos que foram muito marcantes de forma negativa e acabaram travestidos, de fobias.
A senilidade como processo biológico de desgaste natural do organismo, por sua vez,pode causar no idoso lapsos de memória ou distorção dos fatos passados.A amnésia é o grau máximo de esquecimento e geralmente está associada a dano cerebral ou alcoolismo crônico.
Existem também doenças como hipetensão(pressão alta), fadiga crônica(sensação permanente de extremo cansaço provocada por distúrbios musculares), alterações endócrinas(depressão) e patologias psiquiátricas(esquizofrenia) que afetam os mecanismos cerebrais.
O mais comum,no entanto, é não lembrar se colocou determinado objeto,não conseguir reter o conteúdo do que foi estudado,ler várias linhas e não lembrar do que leu, ir a determinado lugar e não saber o que foi fazer lá,esquecer comida no fogo, esquecer de pagar uma conta, não ter idéia do aniversário de um parente próximo...
O que se percebe em relação á memória é que,de maneira geral, ela pode ser cultivada.Tanto quanto o fisico,o cérebro presisa ser exercitado para previnir que seus mecanismos apresentem desgastes.
Para auxiliar a preservação da memória, uma série de exercícios físicos deve ser executada regularmente.Os mais indicados são os aeróbicos, pois são os que mandam mais oxigênio para o cérebro e, assim, ajudam a ativação dos mecanismo de retenção das informações.
Os exercícios mentais devem ser praticados desde cedo para disciplinar a memória,e podem ser, por exemplo, jogos de cartas ou de encaixe,dama,xadres,testes de de conhecimento gerais,palavras cruzadas, quebra-cabeças, tocar um instrumento musical, fazer crochê,etc.Todas essas atividades são muito eficientes porque exigem que determinadas normas de memorização sejam obedecidas.

domingo, 25 de outubro de 2009

OS HOMENS VIVEM MENOS.


Os homens têm dificuldade de envelhecer, conforme a pesquisadora Dália Romero,do Centro de Informação Científica e Tecnológica,uma unidade da Fiocruz.Ela traçou um perfil do processo de envelhecimento da população brasileira e constatou que s homens vivem menos,vão menos ao médico, possuem hábitos menos saudáveis que as mulheres e que, na terceira idade dificilmente moram sozinhos.
"Enquanto as brasileiras vivem em média 75 anos, os seus parceiros vivem 67", diz Dália, para quem essa diferença na expectativa de vida é causada pelos riscos culturais - aqueles relacionados á violência, a acidentes de trânsito e abusos como o fumo e o álcool,aos quais o sexo masculino está mais exposto.
Mas não é só.Em todas as faixas etárias os homens morrem maisdo que as mulheres, especialmente os adultos jovens:a cada quatro mortes de pessoas de 20 e 29 anos, três são homens.A baixa procura pelos serviços de saúde é outro responsável pela morte prematura dos homens.Tanto é que enquanto 62,3% das mulheres consultaram algum médico nos últimos 15 dias, apenas 46,7% dos homens fizeram isso,razão que os faz serem mais internados em situação grave e a procurar mais os serviços de emergência.
Quanto a terceira idade, ela afeta mais os homens.Um questionário aplicado em pessoas acima de 65 anos,em Fortaleza(CE), atestou que 55% deles necessitam de outras pessoas para cuidar da casa e preparar suas refeições, enquanto só 10% das idosas dependem.Dália atribui esse fato á maior versatilidade da mulher no dia-a-dia."A sociedade exige que ela se divida entre o trabalho, casa e filhos. Já o homem só trabalha. A aposentadoria faz com que ele perca sua função social, fique sedentário e mais predisposto à depressão.
É preciso que ele descubra o seu "espaço", conclui a pesquisadora.

ALGUNS DETALHES....

Você sabia que um lápis inteiro conseguiria desenhar uma linha de 56km ou escrever aproximadamente 50 mil palavras.
Uma dona de casa percorre 16km diariamemnte para executar todas as tarefas domésticas.
Bater o carro a 100km/h tem o mesmo impacto que cair do oitavo andar de um prédio.
Que uma arroba é igual a 15 quilos e que uma polegada corresponde a 2,54 centímetros.
O NÓ,a unidade de velocidade de uma embarcação na água, significa uma milha náutica por hora.

SAUDADE.


Novembro começa lembrando-nos os que estiveram conosco e não mais estão.No dia da saudade, o mundo inteiro, de maneiras diferentes, movimenta-se em direção aos cemitérios para prestar homenagens.São flores,velas,orações,silêncio e lágrimas.
Realmente é o dia da saudade.Quem não lembra aqueles que estiveram em nossas casas,que ajudaram, que admirávamos,que nos deram a vida ou a enriqueceram, que amávamos de maneira muito especial como os pais, familiares, amigos, mestres, contêraneos e colegas.Claro que ninguém gosta de lembrar a morte, mas ela faz parte de nossa história.
Especialmente neste dia,experimentamos a dura realidade de não ter mais os que estiveram tão perto,os que já partiram.
A todos os que fizeram parte de nossa convivência, a nossa lembrança carinhosa e a nossa homenagem!Acreditamos que sejam todos bem-aventurados.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Entre um alemão,um queniano e um japonês existem diferenças físicas que, evidentemente, não podem ser negadas, como a cor da pele, a estatura, o tipo de cabelo e o formato dos olhos.No entanto,querer demonstrar a existência de raças distintas e superiores-como insistiram e insistem os racistas do mundo inteiro-é hoje em dia algo praticamente impossível.Graças aos avanços da ciência, está comprovado que, na verdade, há uma identidade genética quase total entre todos os tipos humanos.

A prova científica disso foi anunciada ao mundo há cerca de pouco tempo, quando uma equipe de sete pesquisadores franceses,russos e norte-americanos,analisou 377 partes do DNA de 1.056 pessoas de 52 populações, no cinco continentes.O resultado demonstrou que cerca de 94% da diferença genética entre os seres humanos são encontrados nos indivíduos de um mesmo grupo e a diversidade entre as várias populações do mundo é responsável apenas por 3% a 5%.Conclusão:o genoma de um africano, dependendo do caso,pode ser mias semelhante ao de um norueguês do que ao de alguém da sua própria cidade.Segundo ainda a pesquisa, não existem genes exclusivos de uma população, nem grupos em que todos os indivíduos tenham a mesma variação genética.

Tendo em mente todas essas descobertas científicas, uma pergunta é fatal:como, afinal, surgiram tantas diferenças entre os grupos humanos?A resposta é mais simples do que se pode imaginar.

Durante o longo processo de evolução, até chegar à suaforma humana final,nossos ancestrais tiveram de se adaptar ás condições ambientais.Provavelmente há pouco menos de dois milhões de anos, como começaram a fazer longas caminhadas e tinham necessidade de esfriar o corpo, os homens acabaram perdendo os pêlos.Com isso, ficaram com o corpo expostto e as células produtoras de melanina se espalharam por toda a pele.A mudança na coloração da pele foi explicada, em 1991, por Nina Joblonski,antropóloga da academia de Ciências da Califórnia, dos Estados Unidos, que pessoas de pele clara expostas à forte luz do Sol tinham níveis muito baixos de folato, mais conhecido como ácido fólico.

A antropologa concluiu que, nos ambientes próximosà linha do Equador, a pele negra era uma boa forma de manter o nível de folato no corpo, garantindo assim a descendência sadia.

Para provar suas teorias a respeito de cor de pele,Nina Joblonski usou um satélite da Nasa e criou um mapa de padrões de radiação ultravioleta em nosso planeta, mostrando que, na verdade, o ser humano evoluiu com diferentes cores de pele para se adaptar aos diferentes meio ambientes.

Ao longo da história,o homem saiu da África e chegou à Ásia; de lá foi para a Oceania, a Europa e por fim para a América.Nas regiões menos ensolaradas, a pele negra começou a bloquear demais os raios ultravioleta, sabidamente nocivos mas essenciais para a formação d vitamina D, necessária para manter o sistema imunológico e desnvolver os ossos.Por isso, as populações que migraram para regiões menos ensolaradas desenvolveram uma pele mais clara para aumentar a absorção de raois ultravioleta.Portato, a diferença de coloração da pele, da mais clara até a mais escura, indica simplesmente que a evolução do homem procurou encontrar uma forma de regular nutrientes.

Ao se espalhar pelo mundo, os humanos só tinham uma arma para enfrentar uma grande variedade de ambientes:sua aparência.Assim, para suportar o calor excessivo, desenvolveram a altura, que ajuda a evaporar o suor.Isso aconteceu, por exemplo, com os quenianos.Já o cabelo encarapinhado ajudou a reter o suor no couro cabeludo e a resfriá-lo.O oposto vale para as populações das regiões mais frias do planeta:o corpo e a cabeça dos monóis tendem a ser arredondados para guardar calor; o nariz, pequeno para não congelar, tem narinas estreitas, que permitem o aquecimento do ar que chega aos pulmões;e os olhos são alongados e protegidos do vento por dobras de pele.

Geneticamente, cada um de nós é único, e sabemos disso porque podemos identificar perfeitamente um indivíduo por seu código genético.Mas, no que se refere a grupos, sabe-se que as desigualdades não escondem diferenças genéticas.As populações da África Central e da Papua-Nova Guiné, que são parecidas fisicamente porque viveram no mesmo tipo de meio ambiente, têm o patrimônio genético mais diferenciado no mundo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RACISMO...

O racismo em todas as suas formas,sempre foi e será uma das grandes causas de sofrimento para toda a humanidade.Ao longo da história,e provavelmente desde os tempos das cavernas,pessoas imbuídas de sentimentos racistas buscaram todo tipo de argumento para justificar sua convicção de que uma raça é superior a outra.Entre os vários argumentos existe aquele"científico", das teorias treslocadas dos nazistas,segundo os quais todas as raças "impuras"deveriam ser varridas da face da terra.Judeus,ciganos e outras minorias pagaram o preço dessas sandices na primeira metade do século 20.
Agora aprópria ciência,através de um de seus ramos mais avançados,a genética,vem provar aquilo que toda pessoa de bom senso já intuía: existe uma identidade genética praticamente total entre todos os tipos humanos.Ou seja, brancos,negros e amarelos guardam em si um altíssimo grau de parentesco.As diferenças observadas nas diversas etnias,cor da pele,formato da cabeça,dos olhos,etc.São determinadas apenas adaptação ao meio ambiente no qual cada etnia se desenvolve.O que significam essas descobertas?Simplesmente, que as raças não existem.E que ,em consequência,todo racista, além de ser um sofredor cheio de ódio,é um pobre ignorante.

sábado, 17 de outubro de 2009

DOIS GRANDES MALES:Consumismo e desperdício.





A sociedade do consumismo e da produtividade acredita que bem-estar é sinônimo de muita comida no estômago e que felicidade é conquistada com acúmulo de dinheiro e de bens materiais.
Qual será o preço que teremos de pagar,não apenas os abastados do Primeiro Mundo,mas a humanidade como um todo, e a própria Terra,por esses atos desmedidos que,na verdade,privilegia uma minoria de moradores do Planeta em detrimento da maioria que ainda não tem acesso a tanta comida e luxos para seu bem-estar.
Um preço alto,muito alto,é o que estamos pagando! A natureza grita com força os riscos que estamos correndo por estar depredando-a,sujando e destruindo a casa onde vivemos.Destruir a saúde do Planeta na prática significa destruir nossa própria saúde e comprometer nossas possibilidades de sobrevivência.
Os economistas e aqueles que têm poder de decisão,como os governos e as multinacionais,deveriam prestar mais atenção aos alarmes que a ciência tem emitido nos últimos anos.
Desde a Segunda Guerra Mundial e com a explosão da bomba atômica que se foram os limites naturais.Daí prá frente a nossa civilização perdeu a consciência de limites,levando ao paradoxismo a vontade de poder e de domínio das potências que tem em suas mãos a tecnologia.E, como o desenvolvimento da tecnologia passou a determinar o desenvolvimento da economia, o impulso tecnológico produziu instrumentos potentes o bastante para modificar o ecossistema num sentido prejudicial ao homem.Desse modo, nos afastamos da natureza, deixamos de perceber os seus limites,passamos a descuidar do meio ambiente que nos fez assim como somos e do qual,em última análise, depende a nossa sobrevivência.
O homem substituiu as energias renováveis e a força muscular de animais domesticados e se esqueceu que a natureza não é uma fonte inesgotável de recursos.
Um ponto a ser considerado: na era da abundância tecnológica, ciência, econômia e ética parecem falar línguas diferentes e não mais se comunicar entre si.
Na verdade o que devemos ter consciência é que consumimos,desperdiçamos,não para viver melhor,mas sim para servir os interesses de forças econômicas que não levam em conta a condição humana.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

FINS NOBRES,MAS ATRAVÉS DE MEIOS TAMBÉM NOBRES.


É nesse realidade de incertezas, de instabilidade social e política, de culto ao individualismo,que vamos construir nossa identidade,nosso modo de agir.
Como seres humanos,nosso fim último é a felicidade, nascemos para alcançá-la.Como indivíduos sociais precisamosentender que, por melhores que sejam nossos objetivos na vida,quer dizer,nossos fins,os meios para alcanç-los não podem entrar em contradição com a nobreza dos fins.
Assim sendo,não basta termos fins nobres:é necessário também que os meios para alcançá-los sejam adequados a essa nobreza.Essa á a contradição que a vida nos coloca.

domingo, 11 de outubro de 2009

NICOLAU MAQUIAVEL

Nicolau Maquiavel, nascido em Florença em 1469, além de diplomata, dramaturgo, filósofo e historiador, foi um grande cientista político italiano do Renascimento. Apesar de ter sido perseguido, preso e torturado, nos deixou como legado obras que se tornaram clássicos das ciências humanas, a exemplo de seu livro intitulado O Príncipe. É nele que Maquiavel desenvolve a célebre idéia de que, no exercício do poder, muitas vezes “os fins justificam os meios”. Atualmente, os termos maquiavélico e maquiavelismo, originários de seu nome, assumem significados pouco nobres: maquiavélico é aquele ser frio, calculista, capaz de cometer traição, alguém de comportamento sórdido, imbuído de um tipo de esperteza vil que busca alcançar os seus objetivos sem se preocupar com nenhum princípio ético ou moral. Essa fama parece, no entanto, um pouco injusta. Não foi Maquiavel quem inventou esses métodos mundanos de atuação.
Na realidade, ele se tornou um dos grandes pensadores a explicitar a crueza e o caráter terreno das ações humanas – especialmente as dos governantes -, demonstrando a hipocrisia moral de sua época. E, infelizmente, a obra de Maquiavel continua extremamente atual ao desvendar os mecanismo de funcionamento da nossa sociedade contemporânea.
Estamos na era da bioética,podemos clonar animais?Podemos clonar seres humanos?Podemos manipular células-tronco?
As conquistas científicas nas áreas das ciências moleculares têm como fim um número ainda inimaginável de benefícios para a humanidade.Isso ninguém discute.Mas por qual meios iremos alcançar esse fim?Muito mais do que desvendarmos uma questão técnica ao questionarmos se devemos ou não manipular embriões humanos, caímos numa discussão no terreno da filosofia.E a filosofia é feita muito maisde perguntas do que de respostas.Ressurge a velha questão"os fins justificam os meios?"

OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS

Temos o direito de lançar mão de quaisquer recursos - até mesmo os do crime - para alcançarmos um objetivo que consideramos justo? Para todas as escolas de sabedoria já surgidas na face da Terra, a resposta é não. Os meios são, quase sempre, mais importantes que os fins. Essa questão filosófica torna-se crucial nos dias que correm, quando tantos homens e mulheres de poder - inclusive governantes - passam por cima das regras morais e éticas mais elementares na corrida para alcançar seus objetivos.

"Não importa como conseguimos alncaçar nosso objetivo, o que importa é alcançá-lo." E, inevitavelmente, lembramos da famosa frase de Maquiavel: "Os fins justificam os meios."