terça-feira, 3 de novembro de 2009

INTRANQÜILIDADE.
Dificuldade em ficar quietos, mesmo que por pouco tempo.Movimentar as mãos,rodar os dedos,brincar com anéis nos dedos.
TRABALHO OBSESSIVO.
Tratar o trabalho como refúgio pode ser um sintoma de estresse, embora o estresse também se manifeste na ausência freqüente ao trabalho.
COMPULSÃO.
Achar difícil evitar de comer demais,beber,fumar ou comprar roupas.Ao mesmo tempo, nossa rotina ficará mais rígida e acharemos difícil fazer qualquer coisa nova.
PERDA DE APETITE.
Perda de interesse pela comida.Ou a pessoa não come ou então consome excessivamente alimentos sem valor nutritivo.
MEDO DO SILÊNCIO.
Desconforto em relação ao silêncio.Falar demais quando perto de outras pessoas, deixar o rádio ou a televisão ligados quando estamos sozinhos.Ou ao contrário,podemos ficar intolerantes com o barulho.
OBSESSÃO COM A APARÊNCIA.
Tornar-se excessivamente preocupado com a sua aparência,fazendo compulsivamente exercícios e dietas.
Por séculos a fisiologia e a psicologia das emoções intrigam os cientistas, os filósofos e outros que se interessam em obteruma melhor compreensão da mente humana.Num nível mais, prático, nosperguntamos:como lidar com as emoções?Deveríamos deixá-las livres, mesmo sabendo que podemos correr contra a razão?Ou devemos engarrafá-las, sob o risco de reprimir algo vital em nós mesmos?
Aristóteles(384-322a.C), com sua moderação típica, acreditava que a emoção deveria ser expressa de maneira apropriada, na hora apropriada.
Cícero(106-43a.C)era da opinião que a emoção é uma resposta protetora , dirigindo-nos para longe de danos e em direção à misericórdia.
Aqueles que apóiam a idéia de as emoções serem úteis apontam o modo como elas influenciam nossa eficácia, como agentes atuando sobre nossa vida e o mundo em geral. Quando experimentamos a felicidade, sentimo-nos capazes de tudo. Quando nos sentimos deprimidos, pequenas tarefas podem parecer além de nossas capacidades. Sob o ponto de vista de Cícero, o medo nos desvia do perigo, a tristeza abre nossa compaixão. No entanto, para a maioria de nós no mundo moderno, ser incapaz de controlar as emoções é um fator de estresse.Se pudéssemos simplesmente aprender a manter nossos sentimentos sob rédeas curtas, nos sentiríamos mais no controle, e então a vida seria muito fácil.
Todos nós, em certos mometos, somos surpreendidos por ondas de sentimentos que não conseguimos dominar, a alegria da reconciliação ou a realização de algo muito buscado; a tristeza de partir ou o recebimento de más notícias. No entanto, existem duas coisas que podem nos fazer suspeitar de nossas emoções.Primeiro é o fato de sermos emocionalmemnte sugestionáveis. Os produtos de fime podem nos levar às lágrimas através da manipulação imaginativa de uma história.A segunda razão para a desconfiança é que normalmente as emoções originam-se de uma região mais pobre, menos atraente do eu interior, oreino do ciúme, do orgulho, da raiva,Schadenfreude(prazer com o infortúnio dos outros).
Despendemos muito tempo combatendo nossas emoções, tentando reprimi-las ou evitando que o mundo as conheça. Colocar a emoção em oposição à razão é um desconforto. Uma abordagem mais seria filtrar as emoções negativas e admitir que as emoções positivas entrem no mundo, passando livremente pelo sensor. O ideal é conseguirmos silenciar os clamores da emoção quando eles se tornam irremediavelmente estridentes ou se reconhecemos que por trás deles há algo de infantil, talvez a sensação de voltarmos a respostas infantis quando nossa vontade se vê frustrada pelas razões de outra pessoa.
Para nos manter em paz, temos de nos conscientizar de nossas emoções, nos sintonizar com seus vários níveis de interferência para arreá-las quando bem entendermos. No entanto, haverá momentos em que precisaremos falar sobre nossas emoções. Conversar íntima e emocionalmente sobre o que nos importa pode ser um desafio para os ocidentais, e especialmente para os homens,historicamente encorajados a ser reticentes. O problema é que, quando falamos a repeito de nossos sentimentos, é como se eles estivessem sendo evocados abertamente, com toda a fúria. Novamente, as técnicas de autodisciplina são necessárias. Imagine, por exemplo, que os sentimentos que você quer descrever pertencem a outra pessoa; a idéia do exercício é que você seja uma boa testemunha para ajudar no curso da justiça. Você deve se expressar claramente e calmamente, caso contrário a corte ficará confusa e não conseguirá entender o caso. Lembre-se de que você escolheu esse momento para falar sobre a sua mente: normamente suas emoções fazem o que querem de você, mas desta vez, tendo-as colocado para a análise da razão, elas se encontram sob seu total controle.

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