sábado, 9 de janeiro de 2010

O NOME: MARTIN LUTHER KING.

Quando nasceu, em 15 de janeiro de 1929, ele recebeu o mesmo nome do pai,Martin Luther, pastor da Igreja Batista, o pai ensinou ao filho grande amor ao Evangelho e aos negros que, na América do Norte, viviam sentindo o peso da discriminação.
Em Atlanta, por exemplo, a lei exigia que houvesse separação entre brancos e negros. Martin Luther King decidiu tornar-se advogado para defender os negros de injustiças e violações às quais eram submetidas. Por isso, estudou com grande empenho.Posteriormente se tornou pastor.
Enquanto estudava na Universidade de Boston, Martin Luther King conheceu Coreta que, como ele, partilhava o desejo de lutar contra o racismo existente. Casaram-se em 1953 e foram morar no Alabama. Lá, como nos demais Estados do Sul, a intolerância vigorava com maior intensidade. Até nos ônibus, brancos e negros não podiam estar juntos, pois havia a segregação racial, indicada por sinais como whites (brancos) e colored (negros).
Luther King pregava a igualdade de todos como filhos de deus. Mas havia sempre aqueles, que, incomodados, desejavam-lhe tirar-lhe a vida. Sua casa foi alvo de atentado à bomba, para intimidá-lo. Sua esposa, Coreta, e a filha Yoki salvaram-se porque não estavam no local neste dia.
Após 382 dias de protestos, os negros foram vitoriosos, comprovando que a a "não violência" pode conseguir bons resultados.
Assim,nos Estados Unidos, eles organizaram manifestações pacíficas para denunciar as injustiças.
Em 1961, até o então presidente Jonh Kennedy defendeu Martin Luther King. Aos poucos, as leis racistas passaram a ser mudadas. Em 30 de agosto, 250 mil pessoas, entre brancos e negros, tomaram parte de uma grandiosa marcha pacífica em Washington. Ao final do evento, Luther King proferiu um discurso memorável, que começa desta forma:"I have a dream" (nele, o pastor revelava seu sonho de que os descendentes dos antigos escravos e os filhos dos antigos donos iriam sentar-se juntos, como irmãos).
Tratava-se de uma nova visão do mundo onde as pessoas não seriam julgadas pela tonalidade da pele, mas sim pelas qualidades.
Em todas as partes do mundo, cresceu a admiração pelo pastor batista que, com coragem e sem recorrer á violência, lutava pela igualdade dos seres humanos. Em 1964, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz, como reconhecimento de seu esforço.
Mas os que desejavam continuar com a discriminação racial, movidos pelo ódio, planejavam um atentado contra Luther King.
Ele foi assassinado em 1968, na cidade de Menphis, aos 39 anos.
Até hoje, suas palavras e seu exemplo têm força, especialmente em países e situações em que as pessoas são discriminadas por causa da cor da pele. O próprio presidente Barak Obama se inspirou na figura de Martin Luther King em sua campanha presidencial.
Martin Luther King e o sonho de um mundo melhor!

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